O conto de Charles Perrault serve de mote para esta pequena pérola de introdução ao mundo da ópera, na versão o contópera "O Polegarzinho" com que a compositora francesa Isabelle Aboulker presenteia os mais novos, sendo crianças os seus heróis e a comovente e empolgante versão da história do pequeno elefante Babar com o charme irresistível da música de Francis Poulenc.
Para ouvir, sonhar e maravilhar!
Um CD para maravilhar introduzido os mais novos ao universo da ópera e do piano!!
Duas obras extraordinárias, numa ligação perfeita entre a palavra, o canto e a música.
Disponível online e para encomenda física (7,5€ + portes)!
O POLEGARZINHO contópera de Isabelle Aboulker (1938) e
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE BABAR de Francis Poulenc (1899-1963)
Texto de Jean de Brunhoff
Versão portuguesa de Luís Rodrigues
Compondo especialmente para os mais novos...
BABAR: um desafio musical para divertir pequenos e grandes.
Imaginemos o compositor Francis Poulenc ao piano, numa tarde de férias no campo com a família, algures em 1940, quando uma pequena sobrinha de 4 anos o desafia dizendo: "Ái, que músicas aborrecidas." Colocando-lhe o álbum de Babar de Jean de Brunhoff na estante do piano, a menina continua: "Vá toca antes isto!" Poulenc divertido começa a improvisar a partir das imagens do livro e das aventuras do pequeno elefante. Pouco apouco os outros sobrinhos aproximam-se atraídos pela música e ficam maravilhados a ouvir. Mal sabia a pequena sobrinha e o tio Poulenc que esta brincadeira resultaria numa obra emblemática do compositor, pelo poder absolutamente sugestivo e contagiante da poesia e colorido da sua música e da ligação perfeita com a história, como uma autêntica banda sonora de um filme. O piano transforma-se num narrador poderoso, que nos faz acompanhar, cúmplices, a vida de Babar e ora nos comove às lágrimas, ora nos faz rir às gargalhadas, tal como desejava o próprio Poulenc - divertir pequenos e grandes!
O POLEGARZINHO: Levar a ópera ao público mais jovem
À história fantástica e aterradora (como quase todos os contos populares infantis) do Polegarzinho de Charles Perrault, serve de mote para o belíssimo contópera da compositora francesa Isabelle Aboulker, que também assina o texto. Esta obra já de referência, na introdução do canto lírico e da ópera ao público mais jovem, une de maneira muito eficaz e com uma extrema economia de meios o conto, apalavra falada e a voz lírica, numa música luminosa, plena de frescura e humor, que entra rapidamente no ouvido de todos.
A história vai-nos sendo contada por um narrador e cantada pelos seus personagens, daí o termo contópera - um género misto, que conjuga apalavra falada da narração com o canto. A ópera é na sua essência uma história cantada, num formato maior e mais complexo, mas o seu princípio é este. Também é introduzido o conceito da tessitura correspondente a um determinado tipo de personagem. Tal como na tradição operática, o mau da fita ou o mais velho, ou ainda a voz da autoridade, é realizada pela voz grave masculina do barítono, neste caso o pai e o Ogre, cantados pelo mesmo cantor. Também a mãe e a mulher do Ogre são cantadas por um soprano que é a voz normalmente associada à heroína feminina, à pureza, à bondade, mas também à coragem. Tanto a mãe do Polegarzinho, como a mulher do Ogre são subjugadas pelos maridos, têm melhor fundo. Normalmente os heróis masculinos das óperas têm voz de tenor, mas como o herói desta história é uma criança, tem de ser um menino soprano, com uma voz aguda e cristalina, como a de um anjo salvador. Aliás todos os irmãos têm vozes agudas, demonstrando asua tenra idade e vulnerabilidade.
Este conto revela-nos a extrema complexidade dos laços familiares e das situações que a vida nos faz passar, em que um pequeno herói, graças à sua esperteza e atenção, salva por várias vezes asua vida e a dos seus irmãos das maiores adversidades: enfrentando o pai e a mãe, o Ogre e todos os perigos da floresta, embora não seja maior do que um pequeno polegar. A música de Aboulker, graças ao seu colorido e capacidade de comunicação, contrasta com o dramatismo da história, criando um universo muito apelativo para os mais novos. Um outro aspecto muito aliciante nesta obra, é sem dúvida a intervenção de crianças solistas que ao cantarem os pequenos heróis desta história, promovem uma identificação imediata com as crianças ouvintes.
Edição Ópera do Castelo
O conto de Charles Perrault serve de mote para esta pequena pérola de introdução ao mundo da ópera, na versão o contópera "O Polegarzinho" com que a compositora francesa Isabelle Aboulker presenteia os mais novos, sendo crianças os seus heróis e a comovente e empolgante versão da história do pequeno elefante Babar com o charme irresistível da música de Francis Poulenc.
Para ouvir, sonhar e maravilhar!
Um CD para maravilhar introduzido os mais novos ao universo da ópera e do piano!!
Duas obras extraordinárias, numa ligação perfeita entre a palavra, o canto e a música.
Disponível online e para encomenda física (7,5€ + portes)!
O POLEGARZINHO contópera de Isabelle Aboulker (1938) e
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE BABAR de Francis Poulenc (1899-1963)
Texto de Jean de Brunhoff
Versão portuguesa de Luís Rodrigues
Compondo especialmente para os mais novos...
BABAR: um desafio musical para divertir pequenos e grandes.
Imaginemos o compositor Francis Poulenc ao piano, numa tarde de férias no campo com a família, algures em 1940, quando uma pequena sobrinha de 4 anos o desafia dizendo: "Ái, que músicas aborrecidas." Colocando-lhe o álbum de Babar de Jean de Brunhoff na estante do piano, a menina continua: "Vá toca antes isto!" Poulenc divertido começa a improvisar a partir das imagens do livro e das aventuras do pequeno elefante. Pouco apouco os outros sobrinhos aproximam-se atraídos pela música e ficam maravilhados a ouvir. Mal sabia a pequena sobrinha e o tio Poulenc que esta brincadeira resultaria numa obra emblemática do compositor, pelo poder absolutamente sugestivo e contagiante da poesia e colorido da sua música e da ligação perfeita com a história, como uma autêntica banda sonora de um filme. O piano transforma-se num narrador poderoso, que nos faz acompanhar, cúmplices, a vida de Babar e ora nos comove às lágrimas, ora nos faz rir às gargalhadas, tal como desejava o próprio Poulenc - divertir pequenos e grandes!
O POLEGARZINHO: Levar a ópera ao público mais jovem
À história fantástica e aterradora (como quase todos os contos populares infantis) do Polegarzinho de Charles Perrault, serve de mote para o belíssimo contópera da compositora francesa Isabelle Aboulker, que também assina o texto. Esta obra já de referência, na introdução do canto lírico e da ópera ao público mais jovem, une de maneira muito eficaz e com uma extrema economia de meios o conto, apalavra falada e a voz lírica, numa música luminosa, plena de frescura e humor, que entra rapidamente no ouvido de todos.
A história vai-nos sendo contada por um narrador e cantada pelos seus personagens, daí o termo contópera - um género misto, que conjuga apalavra falada da narração com o canto. A ópera é na sua essência uma história cantada, num formato maior e mais complexo, mas o seu princípio é este. Também é introduzido o conceito da tessitura correspondente a um determinado tipo de personagem. Tal como na tradição operática, o mau da fita ou o mais velho, ou ainda a voz da autoridade, é realizada pela voz grave masculina do barítono, neste caso o pai e o Ogre, cantados pelo mesmo cantor. Também a mãe e a mulher do Ogre são cantadas por um soprano que é a voz normalmente associada à heroína feminina, à pureza, à bondade, mas também à coragem. Tanto a mãe do Polegarzinho, como a mulher do Ogre são subjugadas pelos maridos, têm melhor fundo. Normalmente os heróis masculinos das óperas têm voz de tenor, mas como o herói desta história é uma criança, tem de ser um menino soprano, com uma voz aguda e cristalina, como a de um anjo salvador. Aliás todos os irmãos têm vozes agudas, demonstrando asua tenra idade e vulnerabilidade.
Este conto revela-nos a extrema complexidade dos laços familiares e das situações que a vida nos faz passar, em que um pequeno herói, graças à sua esperteza e atenção, salva por várias vezes asua vida e a dos seus irmãos das maiores adversidades: enfrentando o pai e a mãe, o Ogre e todos os perigos da floresta, embora não seja maior do que um pequeno polegar. A música de Aboulker, graças ao seu colorido e capacidade de comunicação, contrasta com o dramatismo da história, criando um universo muito apelativo para os mais novos. Um outro aspecto muito aliciante nesta obra, é sem dúvida a intervenção de crianças solistas que ao cantarem os pequenos heróis desta história, promovem uma identificação imediata com as crianças ouvintes.
Edição Ópera do Castelo
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