"Esta história é para crianças solitárias, ou que se tornarão uma dia."
É esta a dedicatória que Mohamed Ruabhi escreve na sua peça Jérémy Fisher. uma forma comovedora de introduzir a história deste menino, filho de uma família de pescadores que nasce sob o signo de peixes e que de metamorfose em metamorfose se vai transformando num menino peixe, até chegar a hora de ir finalmente viver para o oceano. É preciso muito amor e inteligência por parte dos pais, para o aceitarem como ele é – diferente de todos os outros meninos e ainda mais, para aceitarem que o têm de deixar partir, porque se não fizerem Jeremias não poderá viver, nem ser feliz. uma metáfora para a transfor- mação que todos nós sofremos ao longo do crescimento, em que deixamos de ser crianças dependentes dos nossos pais, para sermos adultos que precisam de partir para a sua própria vida. uma ópera com música de isabelle aboulker, libreto de mohamed rouabhi numa encenação de michel dieuaide. um espectáculo dotado de uma grande uma simplicidade, poesia e profundidade.
Catarina Molder
Criar uma ópera contemporânea para o público infantil é uma aventura artística demasiado rara para que não deixe de acordar o desejo de sucesso e um sentimento particular de responsabilidade. Jérémy Fisher conjuga vários trunfos.
Um texto de teatro contemporâneo transformado em libreto de ópera, uma criação musical contemporânea, uma formação inédita: solistas, coro de crianças e quarteto. mas há mais.
Primeiro o propósito de Mohamed Rouabhi que dedica Jérémy Fisher às crianças sós ou que o serão um dia e conta a metamorfose de uma criança que quer ir ao fundo dos seus sonhos. No seu percurso, acompanham-no pais inteligentes e capazes de amar e de ultrapassar os seus sofrimentos. Conto poético e moderno de múltiplas ressonâncias, Jérémy Fisher apresenta-se como uma autobiografia simbólica que se apoia no quotidiano das pessoas comuns para se elevar à universal humanidade. Aqui, nada de personagens de ambição e poder, nada de intriga burguesa ou aris- tocrática, mas por uma vez na ópera, personagens humildes, próximas do espectador, animadas pela sua sede de conhecimento e o seu desejo de o transmitir.
Em seguida, a música de isabelle aboulker, que dedica a sua partitura ao amor das palavras escritas por Mohamed Rouabhi, e que, ao mesmo tempo, multiplica numa partitura aberta e coerente as referências à escrita contemporânea. Com uma delicadeza inventiva, a música de Jérémy Fisher propõe um percurso operático rico, indivisível da beleza da língua e da generosidade das vozes de adultos e crianças. Emocionante e humorístico, passando com virtuosismo de uma valsa lenta a um tom mais "jazzy", dos ardores de um recital épico à emoção pungente de um dueto, a composição musical de Jérémy Fisher segue em perfeita sintonia com os vibrantes episódios que formam as etapas do destino de Jérémy.
Michael Dieuaide
Ficha artística
Direcção cénica - Michel Dieuaide
Coordenação musical e co-repetição - Nuno Barroso
Cenários e figurinos - Danièle Rozier
Desenho de luzes - Sandie Charron
Maestro coro infantil - Armando Possante
Direcção técnica e operação luzes - Stéphane Descombes
Personagens e intérpretes
Jody - Catarina Molder
Tom - Luís Rodrigues
Médico - Armando Possante
Narrador e vendedor - Pedro Frias
Coro infantil da companhia de Ópera do Castelo
Coro da Ópera do Castelo: Luis Campos e Pedro Fontes (Jeremias) / Beatriz Silva / Catarina Mouro / Catarina Barreiros / Catarina Silva / Duarte Benard / Gonçalo Carvalho / Ivanea Machado / Madalena Veiga / Maria Fernandes / Mariana Soares / Martinho Ferreira / Tomás Vieira / Teresa Soares / Vicente Molder
Quarteto Artzen: Victor Vieira - violino / Ana Filipa Serrão - violino / Joana Cipriano - viola / Carolina Matos - violoncelo
Coro Infantil + quarteto de cordas
Estreia internacional
Lisboa, CCB. Janeiro de 2010
"Esta história é para crianças solitárias, ou que se tornarão uma dia."
É esta a dedicatória que Mohamed Ruabhi escreve na sua peça Jérémy Fisher. uma forma comovedora de introduzir a história deste menino, filho de uma família de pescadores que nasce sob o signo de peixes e que de metamorfose em metamorfose se vai transformando num menino peixe, até chegar a hora de ir finalmente viver para o oceano. É preciso muito amor e inteligência por parte dos pais, para o aceitarem como ele é – diferente de todos os outros meninos e ainda mais, para aceitarem que o têm de deixar partir, porque se não fizerem Jeremias não poderá viver, nem ser feliz. uma metáfora para a transfor- mação que todos nós sofremos ao longo do crescimento, em que deixamos de ser crianças dependentes dos nossos pais, para sermos adultos que precisam de partir para a sua própria vida. uma ópera com música de isabelle aboulker, libreto de mohamed rouabhi numa encenação de michel dieuaide. um espectáculo dotado de uma grande uma simplicidade, poesia e profundidade.
Catarina Molder
Criar uma ópera contemporânea para o público infantil é uma aventura artística demasiado rara para que não deixe de acordar o desejo de sucesso e um sentimento particular de responsabilidade. Jérémy Fisher conjuga vários trunfos.
Um texto de teatro contemporâneo transformado em libreto de ópera, uma criação musical contemporânea, uma formação inédita: solistas, coro de crianças e quarteto. mas há mais.
Primeiro o propósito de Mohamed Rouabhi que dedica Jérémy Fisher às crianças sós ou que o serão um dia e conta a metamorfose de uma criança que quer ir ao fundo dos seus sonhos. No seu percurso, acompanham-no pais inteligentes e capazes de amar e de ultrapassar os seus sofrimentos. Conto poético e moderno de múltiplas ressonâncias, Jérémy Fisher apresenta-se como uma autobiografia simbólica que se apoia no quotidiano das pessoas comuns para se elevar à universal humanidade. Aqui, nada de personagens de ambição e poder, nada de intriga burguesa ou aris- tocrática, mas por uma vez na ópera, personagens humildes, próximas do espectador, animadas pela sua sede de conhecimento e o seu desejo de o transmitir.
Em seguida, a música de isabelle aboulker, que dedica a sua partitura ao amor das palavras escritas por Mohamed Rouabhi, e que, ao mesmo tempo, multiplica numa partitura aberta e coerente as referências à escrita contemporânea. Com uma delicadeza inventiva, a música de Jérémy Fisher propõe um percurso operático rico, indivisível da beleza da língua e da generosidade das vozes de adultos e crianças. Emocionante e humorístico, passando com virtuosismo de uma valsa lenta a um tom mais "jazzy", dos ardores de um recital épico à emoção pungente de um dueto, a composição musical de Jérémy Fisher segue em perfeita sintonia com os vibrantes episódios que formam as etapas do destino de Jérémy.
Michael Dieuaide
Ficha artística
Direcção cénica - Michel Dieuaide
Coordenação musical e co-repetição - Nuno Barroso
Cenários e figurinos - Danièle Rozier
Desenho de luzes - Sandie Charron
Maestro coro infantil - Armando Possante
Direcção técnica e operação luzes - Stéphane Descombes
Personagens e intérpretes
Jody - Catarina Molder
Tom - Luís Rodrigues
Médico - Armando Possante
Narrador e vendedor - Pedro Frias
Coro infantil da companhia de Ópera do Castelo
Coro da Ópera do Castelo: Luis Campos e Pedro Fontes (Jeremias) / Beatriz Silva / Catarina Mouro / Catarina Barreiros / Catarina Silva / Duarte Benard / Gonçalo Carvalho / Ivanea Machado / Madalena Veiga / Maria Fernandes / Mariana Soares / Martinho Ferreira / Tomás Vieira / Teresa Soares / Vicente Molder
Quarteto Artzen: Victor Vieira - violino / Ana Filipa Serrão - violino / Joana Cipriano - viola / Carolina Matos - violoncelo
Coro Infantil + quarteto de cordas
Estreia internacional
Lisboa, CCB. Janeiro de 2010
Financiamento Estrutura
LIEDFEST
Parceiro Programação
Apoios
Parceiros Institucionais
Financiamento Pré-produção
Projecto Televisivo
Ópera do Castelo © 2024
Financiamento Estrutura
LIEDFEST
Parceiro Programação
Apoios
Parceiros Institucionais
Financiamento Pré-produção
Projecto Televisivo
Ópera do Castelo © 2024