Grandes heroínas de grandes óperas. Mães e amantes suicidárias, sequiosas de amor. Esposas mortíferas, sedentas de sangue e poder. Amores impossíveis, amores desesperados. Grito, destino, arrepio, loucura, noite. Cenas e árias de grandes óperas e Lieder traçam este itinerário dramático e libertador. Alan Berg, Verdi, Puccini, Schönberg, Poulenc.
Heroínas mortíferas é um espectáculo em que o fio condutor é a dor e a força o sonho e o desejo. Há um mundo interior da mulher quase impenetrável de sobrevivência e tentativa de encontrar formas habilidosas de se movimentar. A grande solidão na vida das heroínas passa pelas tarefas rotineiras, que disfarçam o grande conflito permanente entre a intimidade e exposição pública, a capacidade de aparentar normalidade em momentos de medo e de sofrimento em silêncio.
Catarina Molder, Concepção, interpretação e figurinos
Otelo Lapa, Direcção cénica e espaço cénica
Anatol Waschke, Desenho de Luz
Philippe Marques, Piano
Produção: Ópera do Castelo
co-produção: Teatro Romano de Lisboa
M/12
Duração: 45 min
Estreia: 3 de Outubro de 2019, Teatro Romano, Lisboa
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Financiamento Pré-produção
Projecto Televisivo
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