Ópera em 3 Actos
Cantado em Italiano
Legendas em Português e Inglês
Duração: 2h20
Inspirada no assassinato do rei liberal da Suécia, Ricardo III, às mãos de conspiradores políticos durante um baile de máscaras que Verdi teve em numerosas censuras de dissimular e transformar num inofensivo conde, transportando a acção para uma longínqua Boston colonialista, esta ópera fala-nos de um triângulo amoroso que desemboca no assassinato do conde Riccardo de Warewick às mãos do seu melhor amigo, durante um baile de máscaras.
Um dos grandes êxitos do popular compositor italiano Giuseppe Verdi, replecto de melodias inesquecíveis, que aborda temas recorrentes das sua óperas: a fatalidade do destino, o adultério, os amores proibídos, a conspiração, o racismo, a traição e a vingança obcessiva. Evocando o artifício da máscara que oculta a identidade, na sua dupla face de divertimento e instrumento de conspiração e crime.
Na encenação intensa e vibrante, que expõe sem artifícios os dramas de cada personagem pela mão de de Sandra Faleiro, muito elogiada pelo público e crítica, sob a direção do maestro luso-polaco Jan Wierzba!
Um Baile de Máscaras
Como se reinventa uma ópera que já habita o nosso imaginário? Um Baile de Máscaras, genialmente composta por Giuseppe Verdi, com libreto de Antonio Somma, conta-nos a história dum destino traçado e tragicamente interrompido, acompanhando-nos com o seu virtuosismo lírico e épico, e, simultaneamente, subtil, representado pela delicadeza ténue e tão caracteristicamente humana que é o amor e o ódio.
Ricardo (nesta versão o Conde) é o protagonista deste contraste, dividindo-se entre ser amado pelas suas conquistas e odiado pelas sequelas das mesmas.
As personagens desta história estão enredadas na sua própria condição de amor e de justiça, de ódio e traição. É uma linha ténue que não só as fragiliza como também as transforma em seres profundamente humanos e sensíveis.
Esta ambiguidade permite-nos sentir compaixão por Ricardo e Amélia e também por Renato, que acaba por perpetuar o destino de Ricardo.
E é o coro o mestre de cerimónias deste Baile de Máscaras, narradores deste desequilíbrio entre o certo e o errado na sua verosimilhança com a vida, repetindo em cânone a história dos que celebram e dos que sofrem. A tragédia da máscara é a tragédia da vida entre o que é visível e perceptível (o consciente) e o oculto e misterioso (o inconsciente) e o baile é a sua catarse onde finalmente se consuma e revela o destino destas personagens. Como num conto onde a fábula se mistura com a vida imaginamos o oculto e o etéreo, aqui na forma de anjo negro, forçando-nos a aceitar a presença da morte como um ser emotivamente expressivo, pairando sobre o nosso inconsciente e inevitável destino.
- Joana Campelo
Direcção musical: Jan Wierzba
Direcção cénica: Sandra Faleiro
Arranjo orquestral: Francisco Lima da Silva
Cenografia e Figurinos: Ana Paula Rocha
Desenho de luz: Pedro Santos
Elenco
Riccardo: Carlos Cardoso
Amélia: Catarina Molder
Renato: Christian Luján
Ulrica: Cátia Moreso
Oscar: Filipa Portela
Samuele: Ricardo Rebelo Silva
Tom: Leandro Moreso
Coro Operafest Lisboa
Catarina Mouro, soprano
Laura Martins, soprano
Margarida Vieira, soprano
Margarida Mercês, meio-soprano
Inês Sobreda, meio-soprano
Rita Abrunhosa, meio-soprano
João Valido Vaz, tenor
João Barbas, tenor
Gabriel dos Santos, tenor
Luís Beirão, tenor
Carlos Flores Baltazar, barítono
Gabriel Formigo, barítono
Rodrigo Calais, baixo
Ópera em 3 Actos
Cantado em Italiano
Legendas em Português e Inglês
Duração: 2h20
Inspirada no assassinato do rei liberal da Suécia, Ricardo III, às mãos de conspiradores políticos durante um baile de máscaras que Verdi teve em numerosas censuras de dissimular e transformar num inofensivo conde, transportando a acção para uma longínqua Boston colonialista, esta ópera fala-nos de um triângulo amoroso que desemboca no assassinato do conde Riccardo de Warewick às mãos do seu melhor amigo, durante um baile de máscaras.
Um dos grandes êxitos do popular compositor italiano Giuseppe Verdi, replecto de melodias inesquecíveis, que aborda temas recorrentes das sua óperas: a fatalidade do destino, o adultério, os amores proibídos, a conspiração, o racismo, a traição e a vingança obcessiva. Evocando o artifício da máscara que oculta a identidade, na sua dupla face de divertimento e instrumento de conspiração e crime.
Na encenação intensa e vibrante, que expõe sem artifícios os dramas de cada personagem pela mão de de Sandra Faleiro, muito elogiada pelo público e crítica, sob a direção do maestro luso-polaco Jan Wierzba!
Um Baile de Máscaras
Como se reinventa uma ópera que já habita o nosso imaginário? Um Baile de Máscaras, genialmente composta por Giuseppe Verdi, com libreto de Antonio Somma, conta-nos a história dum destino traçado e tragicamente interrompido, acompanhando-nos com o seu virtuosismo lírico e épico, e, simultaneamente, subtil, representado pela delicadeza ténue e tão caracteristicamente humana que é o amor e o ódio.
Ricardo (nesta versão o Conde) é o protagonista deste contraste, dividindo-se entre ser amado pelas suas conquistas e odiado pelas sequelas das mesmas.
As personagens desta história estão enredadas na sua própria condição de amor e de justiça, de ódio e traição. É uma linha ténue que não só as fragiliza como também as transforma em seres profundamente humanos e sensíveis.
Esta ambiguidade permite-nos sentir compaixão por Ricardo e Amélia e também por Renato, que acaba por perpetuar o destino de Ricardo.
E é o coro o mestre de cerimónias deste Baile de Máscaras, narradores deste desequilíbrio entre o certo e o errado na sua verosimilhança com a vida, repetindo em cânone a história dos que celebram e dos que sofrem. A tragédia da máscara é a tragédia da vida entre o que é visível e perceptível (o consciente) e o oculto e misterioso (o inconsciente) e o baile é a sua catarse onde finalmente se consuma e revela o destino destas personagens. Como num conto onde a fábula se mistura com a vida imaginamos o oculto e o etéreo, aqui na forma de anjo negro, forçando-nos a aceitar a presença da morte como um ser emotivamente expressivo, pairando sobre o nosso inconsciente e inevitável destino.
- Joana Campelo
Direcção musical: Jan Wierzba
Direcção cénica: Sandra Faleiro
Arranjo orquestral: Francisco Lima da Silva
Cenografia e Figurinos: Ana Paula Rocha
Desenho de luz: Pedro Santos
Elenco
Riccardo: Carlos Cardoso
Amélia: Catarina Molder
Renato: Christian Luján
Ulrica: Cátia Moreso
Oscar: Filipa Portela
Samuele: Ricardo Rebelo Silva
Tom: Leandro Moreso
Coro Operafest Lisboa
Catarina Mouro, soprano
Laura Martins, soprano
Margarida Vieira, soprano
Margarida Mercês, meio-soprano
Inês Sobreda, meio-soprano
Rita Abrunhosa, meio-soprano
João Valido Vaz, tenor
João Barbas, tenor
Gabriel dos Santos, tenor
Luís Beirão, tenor
Carlos Flores Baltazar, barítono
Gabriel Formigo, barítono
Rodrigo Calais, baixo
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